Por Abílio Lourenço Martins
Após incessantes pedidos, Adolfo, finalmente e a contragosto, aceita acompanhar os seus dois filhos e amigos destes, ao carnaval, em Morro Branco.
Sexta-feira que antecede ao Sábado de carnaval foi com os filhos ao supermercado fazer as compras de praxe: cervejas, Vodcas, cachaças, refrigerantes, pães, linguiças, e outras iguarias conhecidas das festas carnavalescas.
Na interminável e morosa fila do caixa lá se encontrava Adolfo e seus filhos com o carrinho superabundado de bebidas e comidas. A fila não andava. Adolfo coçava e abaixava a cabeça, respirava fundo e não chegava a sua vez. Murmurava baixinho sobre a encrenca que entrara. Descansava uma perna, depois a outra.