Por Abílio Lourenço Martins

No silêncio tenso e penumbroso de um quarto, os lábios semiabertos procuram ansiosos pelo primeiro beijo. Vagarosamente os corpos se desnudam se tocam e se descobrem. A mão atrevida passeia pelas curvas e partes íntimas, levando ao cérebro mensagens sensuais, proporcionando prazeres indescritíveis.

E nessa guerra delirante onde lábios e corpos se digladiam, tem o seu final. Os corpos se desgrudam e a mão outrora atrevida relaxa. Os olhares desconfiados se cruzam, um sorriso sarcástico acontece e os lábios gélidos e secos brindam com o consentimento dos corpos uma taça de champanhe.

 

Os fumantes asseguram que um cigarro, após, complementa o prazer.

Prefiro uma bela canção.